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Gestação sem embrião: entenda a gravidez anembrionária

Gestação sem embrião: entenda a gravidez anembrionária

A gestação anembrionária é uma condição bastante comum, mas que pode pegar a mulher de surpresa. Para saber mais sobre essa gestação, leia o nosso artigo.

 

Ter um bebê é um momento bastante esperado e planejado por muitas mulheres e suas famílias. Então, diante dos primeiros sintomas, algumas, logo correm para a farmácia e fazem o teste de gravidez. Outras, optam em já procurarem um médico. Porém, mesmo que confirmada, uma complicação pode acontecer: a gestação anembrionária.

Quer saber mais sobre esse assunto? Então, leia este artigo. Nele, nós esclarecemos algumas dúvidas acerca da gravidez sem embrião. Continue com a gente!

 

O que é a gestação anembrionária?

A gravidez anembrionária é conhecida também como ovo cego. De acordo com a Dra. Fernanda, ginecologista e obstetra aqui na CM Martins, “é uma condição onde ocorre a gestação sem a formação do embrião”.

Ou seja, no momento da concepção, quando o espermatozóide fecunda o óvulo, acontece o desenvolvimento de duas estruturas. Uma delas é responsável por acomodar o feto e é formada pela placenta, saco gestacional e seus anexos. A segunda consiste no embrião. Ambas se instalam no útero, tudo igual a uma gravidez normal. Porém, em algumas vezes, acontece uma falha genética, resultando na falta de embrião em seu interior.

Quando isso ocorre, o corpo da mulher continua se comportando como em qualquer outra gravidez. Então, por esse motivo que ao fazer um teste nas primeiras semanas, o resultado será positivo. Porque há o desenvolvimento da placenta e produção de hormônios. Além disso, os sintomas normais da gestação podem aparecer: enjoos, dores nos seios, cansaço entre outros.

Mas, normalmente, ao fim do primeiro trimestre, o corpo da gestante identificará a falta do embrião no saco gestacional. Dessa maneira, acontecerá a interrupção natural da gravidez. Assim, algumas mulheres nem chegam a perceber a gestação, pois o aborto espontâneo ocorre muito rápido, em sua maioria.

 

Quais são as causas e riscos?

De acordo com a Dra. Fernanda, “não há uma causa específica para essa condição”. Portanto, ela pode ocorrer pelas alterações nos cromossomos do óvulo fertilizado. Também, em alguns casos, dá-se pela baixa qualidade do ovo ou do esperma. Igualmente, pode ser por conta da divisão anormal das células, no momento da formação do embrião. Enfim, como mencionado pela profissional aqui da CM Martins, não podemos apontar apenas uma causa, pois são inúmeros os fatores que podem resultar na gravidez anembrionária.

No entanto, mesmo que a gestação sem embrião possa acontecer em mulheres de qualquer idade, algumas se encontram no grupo de risco. A partir dos 38 anos, a paciente tem mais chances de ter uma gravidez de ovo cego. Isso porque, com a idade, é normal que alterações genéticas ocorram.

É importante enfatizar, também, que em muitas pacientes, a primeira gestação se dá dessa forma, ou seja, sem o embrião. Outro ponto de destaque é que, muitas vezes, a causa pode ser pela idade masculina, uma vez que homens acima dos 40 anos também estão mais sujeitos a essa situação.

 

A gravidez sem embrião apresenta sintomas?

A resposta para essa pergunta é simples! “Não há sintomas específicos”. É o que nos diz a Dra. Fernanda. A profissional ainda menciona que algumas mulheres sentem uma dor parecida com cólica. Também, é possível que haja “sangramentos, que podem variar entre o tipo borra de café ou até vermelho vivo”.

Fora isso, como mencionamos, a gestante tem todos os sinais de uma gestação normal. Atraso e suspensão da menstruação, náuseas, sono em excesso e muitos outros. Afinal, mesmo sem o embrião, o corpo produz HGC, o hormônio gerado pela placenta. Inclusive, essa pode se desenvolver por um período. E, quando ela interrompe o crescimento e a produção hormonal, a paciente pode apresentar sinais de aborto espontâneo. São eles:

  • Os sintomas gestacionais cessam;
  • Há cólicas moderadas e intensas;
  • Sangramento vaginal.

Vale destacar que nem sempre sangramento é sinal de aborto ou da gravidez anembrionária. Portanto, nesses casos, a opção mais correta é procurar o seu médico.

 

Como é feito o diagnóstico? Existe tratamento?

Quando a mulher sente alguma anormalidade na gestação, como sangramento, deve procurar o médico. Caso não exista nenhum indício de irregularidade, durante os exames de pré-natal, o profissional poderá dar o parecer. Conforme a Dra. Fernanda, a gravidez anembrionária “é diagnosticada nas primeiras semanas da gravidez, através do ultrassom obstétrico transvaginal”.

Assim, o ginecologista poderá analisar a bolsa amniótica e verificar que não há embrião, batimentos cardíacos e movimento fetal. Dessa forma, é necessária a realização desse exame para ter certeza de que o saco gestacional está vazio. Inclusive, é indicada a repetição do procedimento após 7 dias do primeiro.

Confirmada a gestação anembrionária, inicia-se a intervenção médica. Esse é um momento que pode causar um choque na paciente e tristeza. Por isso, é indispensável um atendimento humanizado para ajudá-la a entender que não é sua culpa e conhecer as opções para a situação.

Isso porque, “o tratamento inclui desde aguardar o aborto espontâneo, ou até uma curetagem em centro cirúrgico”. É o que explica a Dra. Fernanda. Somente o profissional responsável pelo caso poderá indicar a melhor saída para a paciente.

 

Há como prevenir essa gestação?

Assim como em outros quadros de saúde, um estilo de vida saudável proporciona menos chances de haver essa condição. Uma alimentação equilibrada, por exemplo, ajudará a paciente a consumir os minerais e vitaminas que o corpo precisa.

Além disso, para a paciente que está planejando engravidar, indica-se a ingestão de ácido fólico, uns dois meses antes da concepção. Essa substância ajuda a prevenir malformações e acidentes genéticos no feto.

 

Quanto tempo depois de uma gestação anembrionária a mulher pode voltar a engravidar?

Mesmo que esse seja um momento delicado e triste na vida da mulher, ela não precisa ter receio de engravidar novamente. Muitos profissionais dizem que essa condição ocorre somente uma vez na vida. Então, nada de desistir de gerar uma criança!

Entretanto, como segurança, recomenda-se esperar o surgimento da primeira menstruação após o aborto. Isso pode ocorrer em cerca de 6 semanas. Essa indicação é para que o corpo possa eliminar todos os resíduos uterinos e se recuperar para acomodar um novo feto.

De todas as formas, é importante ter o acompanhamento do ginecologista em todas as fases. Desde a descoberta da gravidez, pré-natal e interrupção da gestação anembrionária. Agende sua consulta aqui na CM Martins e tire as suas demais dúvidas, em consultório, com a Dra. Fernanda.

E para continuar a receber conteúdos sobre saúde e bem-estar, acesse semanalmente o nosso blog.

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