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Escoliose: saiba como identificar e tratar

Escoliose: saiba como identificar e tratar

Caracterizada por causar uma curva na coluna vertebral, a escoliose é um problema que atinge muitas pessoas. Leia este artigo e saiba mais sobre essa doença.

 

Muita gente sofre com desconforto ou, até mesmo, dores nas costas. Isso se dá, em parte, por conta dos maus hábitos diários, como a má postura. Porém, esse fator não é o desencadeante de um dos problemas na coluna bastante conhecido: a escoliose. O mal que afeta a saúde de tantos, ao contrário de desvios como lordose e cifose, é o agente causador da postura errada. 

Como há diferentes tipos da enfermidade, neste artigo, explicaremos mais sobre a doença, suas causas, sintomas e, ainda, sobre os tratamentos para a escoliose. Continue a leitura e confira!

 

O que é a escoliose

Basicamente, a escoliose é curvatura anormal para um dos lados da coluna vertebral. Geralmente, a anormalidade pode ser vista quando olhamos uma pessoa de costas.

Em outras palavras, é uma posição de desalinhamento que a coluna assume, se contorcendo ao redor do seu próprio eixo. Podendo se inclinar em um plano tridimensional: para os lados, para frente e para trás.

O problema confere uma aparência de C, quando há apenas uma curvatura, ou de S, caso tenha mais de uma. Pode ocorrer, também, pela rotação de uma vértebra.

Como mencionamos, não é decorrente de má postura e, sim, ao contrário. A escoliose, devido sua curva, é responsável por deformar, não só a coluna. Mas pode ocorrer alteração, também, em outras partes do corpo.

 

Tipos e causas da escoliose

Como mencionamos no início deste artigo, a escoliose pode ter várias classificações. Assim como prognósticos, causas e comportamentos diferentes, conforme sua evolução. Confira, abaixo, os tipos de escoliose.

  • Degenerativa do adulto: é causada pela deterioração dos discos da coluna, especialmente, pelo envelhecimento.
  • Pós-traumática: ocorre por causa de lesões, fraturas, acidentes ou cirurgias realizadas indevidamente.
  • Congênita: como o nome sugere, surge desde o nascimento, devido à má formação ou divisão das vértebras.
  • Neuromuscular: ocorre como resultado de sequelas de patologias neurológicas, como a poliomielite.

Ainda, temos a escoliose idiopática que possui causa desconhecida. Um dos fatores de maior evidência é a causa hereditária, porém, ainda não há comprovação. Esse é o tipo que mais afeta as pessoas, sendo os pacientes de diversas idades. Por isso, geralmente, se divide essa classificação da escoliose em quatro grupos:

  • infantil: do nascimento aos 3 anos;
  • juvenil: dos 3 aos 9 anos;
  • adolescente: dos 10 aos 18 anos;
  • adulto: após os 18 anos.
 

Fatores de risco

Mesmo que, no caso da escoliose idiopática, a causa não seja detectada, algumas pessoas têm mais chances de ter o encurvamento da coluna. A puberdade é um desses fatores. Isso porque, durante esse período, há um crescimento mais acelerado do corpo, o que aumenta o risco da curva vertebral. O curioso é que o problema é mais predominante em meninas do que em meninos, nessa faixa etária.

Também, como mencionamos, a hereditariedade é outra condição que deve ser levada em consideração. Geralmente, pessoas que possuem pais ou avós com o problema, têm mais probabilidade de desenvolvê-lo.

 

Sintomas da escoliose

Quando um ombro parece mais alto que o outro, ou a pélvis aparenta estar inclinada, pode ser um indício de escoliose. Também, uma pessoa leiga, pode perceber a presença do desvio quando o paciente dobra seu tronco para frente, deixando evidente a assimetria entre os dois lados da coluna.

Assim, também são considerados sintomas da escoliose:

  • desigualdade entre ombros e quadris e cintura desigual;
  • curvatura da coluna para um dos lados;
  • dor muscular, em alguns casos.

Além disso, pode ser considerado indício do problema: sensação de cansaço nas costas, após um longo período na mesma posição e fator psicológico. É importante, também, ficar atento no caso das crianças. Normalmente, a patologia não causa dor. Se o pequeno reclamar desse incômodo, é necessária a avaliação médica para afastar a possibilidade de outras doenças.

 

Como é feito o diagnóstico

Não só a escoliose, mas outros desvios de coluna, têm seu diagnóstico com base no exame clínico do ortopedista. Nesse momento, o médico analisa o paciente de frente, de costas e de perfil. Além disso, utiliza exames de imagem como raio-X da coluna, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Por meio desses resultados, consegue verificar a ocorrência, medir o grau das curvaturas e identificar possíveis lesões, fraturas, luxações e tumores na região. Após ter o diagnóstico correto, o médico fará a prescrição do tratamento certo para o caso. 

 

Tratando o problema

Geralmente, o tratamento para a escoliose depende de alguns fatores, como causa, localização e grau de evolução da curva. Além, é claro, da idade do paciente.

A fisioterapia é uma das indicações de tratamento para o problema. Com a realização de alguns exercícios, a progressão do desvio pode ser evitada. Para isso, utiliza-se, principalmente, a técnica de Reeducação Postural Global, ou RPG. O pilates, também, pode ser uma prática indicada, dependendo do caso. 

Quando a curva está acima dos 30 graus, além da fisioterapia, geralmente, se indica o uso de coletes. E em casos mais graves, superiores a 50 graus, pode ser indicada a cirurgia.

Claro que quem vai dizer qual a opção de tratamento mais adequada para o seu caso é o médico ortopedista. Não se esqueça que a automedicação ou, até mesmo, realizar técnicas por conta própria, podem agravar o problema.

 

Prevenindo a escoliose

Mesmo que em alguns casos a causa seja indefinida, você pode cuidar da saúde da sua coluna desde cedo. Crianças, por exemplo, devem ser estimuladas, diariamente, a manterem a postura correta.

Além disso, a obesidade é um risco para o aparecimento de desvios na coluna, além do desgaste nas articulações. Então, tenha uma alimentação saudável e evite, também, o sedentarismo. A prática regular de exercícios, inclusive, ajuda a fortalecer a musculatura e a dar sustentação à espinha dorsal, desde que bem orientada.

Evite carregar objetos muito pesados para não forçar sua coluna. E, também, é importante escolher muito bem o tipo de calçado que irá utilizar. Saltos muito altos, quando usados em excesso, podem alterar o posicionamento vertebral. 

Manter a saúde óssea é uma prática que deve ser inserida no dia a dia. Porém, como você pôde perceber, nem sempre é possível evitar o aparecimento da escoliose. Caso note alguma deformidade na sua coluna ou de seus filhos, por exemplo, procure um especialista. Para agendar sua consulta com o ortopedista, clique aqui.

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