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Quais fatores determinam o parto normal ou cesárea? Tire suas dúvidas!

Quais fatores determinam o parto normal ou cesárea? Tire suas dúvidas!

Quando a mulher descobre a gravidez, uma das primeiras dúvidas é decidir entre o parto normal ou cesárea. Neste artigo, você poderá conferir mais sobre cada um.

 

Um momento muito especial para muitas mulheres é a gravidez. Mas algumas dúvidas surgem nesse período, principalmente para as mamães de primeira viagem. E elas podem ser tanto relacionadas ao bebê, como sexo e nome, quanto à própria gestação. Exames pré-natal, como deve ser a alimentação da gestante e, claro, escolher entre parto normal ou cesárea.

Muitas mulheres, por não conhecerem muito sobre o assunto ou por terem medo da tão famosa dor do parto, de início já escolhem a segunda opção. Claro que a vontade da grávida deve ser considerada. Mas alguns imprevistos podem surgir durante os nove meses, então, é importante que durante os nove meses, o médico obstetra explique as opções para a futura mamãe.

Cada tipo de parto possui benefícios e desvantagens, sendo que, para alguns casos, em especial, um pode ser mais indicado que o outro. Se você tem dúvidas sobre esse assunto, então, leia este artigo. Nele, falaremos um pouco sobre cada parto e tentaremos esclarecer as suas dúvidas. Confira!

 

Saiba se a gestante pode escolher o parto

Como mencionamos, a vontade da gestante deve ouvida pelo médico. De acordo com a resolução Nº 2.144/2016 do Conselho Federal de Medicina (CFM), a mãe pode escolher o tipo de parto, durante as consultas pré-natal. Porém, o obstetra deve informá-la dos riscos e benefícios de cada um.

Também, deve alertar que em casos de emergência, que possam pôr em risco a vida da mãe ou do bebê, a situação muda. Assim como quando a gestante possui qualquer fator que a impossibilite de seguir seu desejo, como algumas doenças. Nessas ocorrências, quem deve informar qual a melhor opção é o obstetra.

Principalmente entre as mães de primeira viagem, há muitas dúvidas sobre poder, ou não, escolher entre o parto normal ou cesárea. Na sequência, você poderá conhecer um pouco mais sobre cada um. Continue a leitura!

 

Parto normal: o que é, vantagens, desvantagens e indicações

Também conhecido como vaginal, o parto normal, basicamente, ocorre quando o bebê nasce de forma não cirúrgica. Em alguns casos, o profissional de saúde necessita intervir com a aplicação de ocitocina, ou mesmo fazer um corte na vagina (episiotomia). Quando é caracterizado por total ausência de interferência médica, é chamado de natural. Nessa modalidade, podem ser utilizadas técnicas para o alívio da dor, como água quente, posições estratégicas e massagens. Também, não há administração de fármacos durante o nascimento do bebê.

O parto normal, geralmente, é a primeira indicação para a gestante – salvo casos onde apenas a cesárea pode ser realizada, como você verá mais adiante. Então, ele apresenta algumas vantagens. O primeiro ponto é a recuperação: ela é muito mais rápida, quando comparada à outra modalidade. Ainda, a grávida que dá à luz por esse meio, possui menos dor no pós-parto.

Além disso, ele proporciona menos chances de risco para a paciente e para o bebê, pois, diminui o risco de infecção em ambos. A criança, também, tem menos possibilidades de ter doenças respiratórias. Podemos citar, ainda, a amamentação que é mais fácil nesses tipos de parto. Você pode conferir os benefícios do aleitamento materno neste link. Entretanto, há alguns pontos que são considerados como negativos por algumas mulheres. Os principais são: o trabalho de parto, que é mais longo, podendo levar até doze horas, e a dor é em maior intensidade.

O parto normal, normalmente, é indicado para todas as mulheres, no início da gestação. A não ser mulheres que já fizeram duas ou mais cesáreas, ou que possuam doenças, como cardiovascular e pulmonar. Porém, no decorrer da gravidez, algumas situações podem mudar e a mamãe pode precisar optar por uma cesárea, como você poderá conferir no próximo item.

 

Cesárea: O que é, vantagens, desvantagens e indicações

Quando o parto se realiza por meio de uma intervenção cirúrgica, recebe o nome de cesárea. Geralmente, dura de 45 minutos a uma hora e pode ser feito sob anestesia espinhal ou geral. A operação consiste em um corte no abdômen e outro no útero, passando por outras camadas para que o médico possa puxar o bebê.

Uma das principais vantagens da cesárea é poder se programar para o dia do nascimento da criança. Assim, a família consegue preparar todos os detalhes, desde a maternidade, até a chegada em casa. Além de garantir que o obstetra que acompanhou a gestação faça o procedimento. Também, na cesariana, o trabalho de parto é mais curto, se comparado ao normal, possuindo uma duração mais previsível: cerca de 1 ou 2 horas.

Outro benefício é a redução de estresse da futura mamãe, afinal, ela estará em um ambiente tranquilo. Afinal, no centro cirúrgico, não há mais gestantes, apenas o seu acompanhante e a equipe médica. Ainda, essa modalidade é mais rápida, em caso de sofrimento fetal.

Porém, nem tudo são flores! Há algumas desvantagens em realizar esse tipo de parto. Como a grande sensação de dor e cansaço, podendo ocorrer algumas dificuldades para caminhar, ficar em pé ou se movimentar, após o nascimento do bebê. Outro ponto que podemos citar é todo o risco que existe em uma cirurgia e devido o uso de anestesia. Inclusive, por isso, também apresenta uma recuperação mais longa, sendo que o restabelecimento total pode levar, até, quatro semanas. Antes desse período, não é aconselhado que a mamãe realize movimentos bruscos, agachamentos e nem pegue muito peso.

Ainda, na cesárea, há o risco do bebê nascer prematuro, ter problemas respiratórios e a amamentação pode ser mais difícil, ao ser comparada com o parto normal.

Mesmo que a mãe deseje fazer outro tipo de parto, a cesárea é indicada em alguns casos, como você confere abaixo.

  • Quando a mãe possui Aids, herpes genital, doença inflamatória intestinal, problemas cardiovasculares e/ou pulmonares graves.
  • Pacientes que apresentam placenta prévia, descolamento prematuro da placenta ou, ainda, posição anormal do cordão umbilical.
  • Bebês na posição transversal ou sentado. Também, em crianças muito grandes, acima de 4.500 g.
  • Em casos de gravidez de gêmeos e o primeiro feto está pélvico ou apresenta anomalia.
  • Quando se tenta induzir o trabalho de parto por medicamentos, mas este quadro não evolui.
  • Se o neném apresentar malformações congênitas ou, ainda, sofrimento fetal agudo.
  • Quando a mãe já realizou duas cesarianas anteriores.

Mais uma vez, é importante ressaltar que a vontade da mamãe deve ser levada em consideração desde o início da gestação. Se você está no início da gestação ou tem vontade de engravidar, mas possui muitas dúvidas sobre a gravidez, a nossa dica é: converse abertamente com seu médico. Ele irá analisar seu histórico de saúde e poderá lhe auxiliar essa escolha tão importante. Caso queira agendar uma consulta com nossa ginecologista e obstetra, acesse.

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