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Ultrassom morfológico: é necessário no primeiro trimestre de gestação?

Ultrassom morfológico: é necessário no primeiro trimestre de gestação?

Realizado ainda no primeiro trimestre da gestação, o ultrassom morfológico é um exame de imagem fundamental para o pré-natal. Leia o artigo e saiba mais sobre ele.

 

No mês de maio, resolvemos falar sobre a saúde feminina. Diante dos muitos tabus e, também, da amplitude do assunto, escolhemos temas pontuais para auxiliar você que nos lê, a entender um pouco mais sobre seu corpo. Já falamos sobre ginástica íntima e saúde sexual da mulher. Hoje, o tema é tão importante quanto os já citados, especialmente para as futuras mães e as gestantes: o ultrassom morfológico.

Afinal, a chegada de um bebê traz consigo diversas emoções e dúvidas ― mesmo para quem não é mãe de primeira viagem. Para um melhor controle durante o período, são feitos diversos exames clínicos e laboratoriais, o chamado pré-natal. Idealmente, essas análises se dão antes mesmo da concepção e seguem durante toda a gravidez. Entretanto, nem sempre há esse planejamento ou, nem sempre, a gravidez é descoberta nas primeiras semanas e, então, os exames só se iniciam no primeiro trimestre de gestação.

E é justamente nos três primeiros meses que acontece um dos procedimentos mais importantes do pré-natal, o ultrassom morfológico. “Esse é um exame de extrema importância por fazer a detecção precoce de algumas síndromes e malformações” explica a Dra. Fernanda Loureiro, ginecologista e obstetra no Centro Médico Martins.

Confira, a seguir, por que o ultrassom morfológico é um elemento primordial no acompanhamento da gestação. Acompanhe!

 

Ultrassom morfológico: o que pode ser detectado ainda no primeiro trimestre da gestação

Durante toda a gravidez, a mulher e o bebê passam por várias análises de rotina. Para o acompanhamento adequado, o indicado é que, até o nascimento, aconteçam seis ou mais consultas. Nelas são solicitados diversos exames, desde sorologias para sífilis e hepatites, até aqueles que verificam se a mãe está passando por uma diabetes gestacional. Cada um deles existe para confirmar que tudo ocorre dentro do esperado.

O ultrassom morfológico do primeiro trimestre de gestação é um desses métodos de análise. O exame é essencial para trazer muitas respostas já no início, apontando se existem doenças maternas ou fetais. Entenda o que ele pode apontar:

  • Informações que dirão se há chances da gestante desenvolver pré-eclâmpsia precoce, permitindo que o tratamento preventivo se inicie e reduzindo as chances da condição se apresentar de maneira grave;
  • No caso de gêmeos, confirmar seus desenvolvimentos e se eles dividem, ou não, a mesma placenta;
  • O momento em que a gestação se encontra por meio da medida do comprimento fetal;
  • O risco para Síndrome de Down ou outras condições cromossômicas anormais;
  • Se há anomalias graves que já podem ser vistas nessa fase inicial;
  • As chances do bebê de apresentar malformações cardíacas;
  • Se a gravidez é única ou múltipla;
  • Abortamentos.
 

O que é avaliado e quando deve ser feito

Para atingir isso, durante o ultrassom, são avaliados marcadores como:

  • Análise do ducto venoso do bebê, que possui a função de conduzir o sangue da veia umbilical para o coração;
  • A medida da translucência nucal, que se refere à quantidade de fluido acumulado na nuca do feto;
  • A presença, ou não, do osso nasal.

Esses marcadores são analisados e complementados por outros testes, como o exame de cariótipo e do doppler materno, em que se analisa as artérias uterinas. Quando combinados, esses dados tornam as previsões mais acuradas.

A soma de todos resultados, junto a outros critérios, como a idade da mãe, são usados para estimar o risco de o feto ter Síndrome de Down. O diagnóstico final se dá apenas por meio de exames invasivos, que podem ocasionar abortos. Para isso, o ultrassom morfológico deve ser realizado entre 11 semanas até 13 semanas e seis dias de gravidez.

 

Uma rotina que salva vidas

Os critérios ponderados durante o pré-natal são fundamentais para detectar problemas futuros. Seja evitando exames que podem causar abortos ou condições graves durante a gravidez, esse é um procedimento vital. Trata-se de um protocolo que faz parte da investigação rigorosa que envolve uma gravidez acompanhada adequadamente.

Sabendo disso, converse com o médico responsável por auxiliar na sua gravidez. Tire todas as suas dúvidas e programe-se para tornar essa experiência a mais gratificante possível. Se for viável, comece os exames ainda antes de engravidar.

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