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Lombalgia: o que é e como tratar?

Lombalgia: o que é e como tratar?

A dor lombar é um dos problemas de saúde mais comuns no mundo todo. Conheça suas principais características e algumas formas de tratamento!

 

Não importa qual a sua idade, é muito provável que você já tenha enfrentado algum tipo de dor na coluna. Um das formas mais comuns é a lombalgia. Ela ocorre na região lombar, ou seja, na parte inferior das costas, acima das nádegas. Esse mal atinge cerca de 80% da população mundial, segundo dados da Organização Mundial da Saúde.

De uma maneira geral, as dores nas costas podem ocorrer pelas mais diversas razões. Problemas musculares ou ósseos, má postura, sobrecarga de peso e movimentos repetitivos são possíveis causas. Além disso, podemos citar também disfunções nos discos vertebrais geradas por desgaste ou lesão. Desta forma, por ter características muito variadas, as lombalgias têm certas particularidades em seus tratamentos.

Continue lendo para entender melhor as principais características dessa patologia e quais são os métodos de tratamento mais comuns. Acompanhe.

 

O que é lombalgia?

Esta patologia é caracterizada por ocorrer na base da coluna, também chamada de região lombar. Daí o nome lombalgia. Algumas vezes pode ser confundida com dor no rins, devido à localização. Dependendo da situação, pode afetar os glúteos e parte posterior das coxas. Além de dor intensa, pode ocorrer dificuldade para caminhar e formigamento. Neste caso, ganha o nome de lombociatalgia. Uma parte das pessoas que sofrem com essa condição apresentam problemas no nervo ciático.

Ela é considerada como uma dor crônica, caso os sintomas tenham uma duração maior do que 12 semanas. Entretanto, se durar de 4 a 6 semanas, é classificada como um quadro agudo. A principal incidência está em adultos com idades entre 35 a 55 anos. Mas, essa não é uma regra, uma vez que os incômodos podem aparecer em qualquer momento da vida.

O motivo da abrangência da doença está nas suas causas variadas. Dentre elas, as principais são lesões musculares ou ósseas, principalmente, contratura da musculatura paravertebral (dos músculos da coluna) em decorrência de erguer objetos, sentar errado, sobrecarga, sobrepeso, movimentos repetitivos e sedentarismo. Atividades diárias como erguer objetos de forma errada, utilizar calçados desconfortáveis, entre outras, também são situações que podem gerar uma crise aguda.

 

Como é feito o diagnóstico?

Muitas vezes, o desconforto pode ser algo mais simples, que não requer tanta atenção e pode melhorar sozinho ou por meio de pequenos cuidados caseiros. Mas, quando se trata de um episódio recorrente, ou algo mais grave, é importante que se procure ajuda médica. 

O diagnóstico, inicialmente, passa pela anamnese clínica, onde o especialista se informa do seu histórico médico, investigando as possíveis causas. Quando se trata de uma situação que exige uma análise um pouco mais apurada, o primeiro exame a ser pedido, geralmente, é o raio-x. Além dele, seu ortopedista pode solicitar também uma tomografia computadorizada, eletroneuromiografia ou uma ressonância magnética.

Ainda assim, nem sempre a alteração apresentada nos resultados é a causa principal da dor. Ou seja, algumas vezes você pode apresentar um desvio na coluna vertebral, por exemplo, e a sua lombalgia estar relacionada a uma lesão muscular. Por isso, a importância de ter um diagnóstico realizado por um profissional qualificado.

 

Qual o tratamento para lombalgia?

Quando se trata de casos leves, o acompanhamento pode ser feito em casa. Manter uma rotina de alongamentos diários ao acordar, preferencialmente, pode ser um bom preventivo. Compressas de água quente, analgésicos, relaxantes musculares ou até mesmo anti-inflamatórios podem ser grandes aliados. Aqui, cabe ressaltar que a automedicação não é indicada. Fale sempre com seu médico antes de tomar qualquer remédio.

O tratamento visa, inicialmente, aliviar a dor. Em algumas circunstâncias, o repouso é indicado, porém, deve ser limitado a um curto período. Quanto mais você se mantiver ativo, melhor. Isso claro, sob prescrição médica e em casos onde não há limitação de movimento.

Quando se trata de um quadro crônico, muitas vezes é necessária a ajuda fisioterápica. O reforço muscular e reeducação postural também são estratégias muito utilizadas, tendo em vista que grande parte dos casos estão relacionados com o sedentarismo.

Além das abordagens citadas acima, você pode optar por traçar um caminho mais alternativo como fazer acupuntura, massagens como o shiatsu ou, até mesmo, a quiropraxia. A terapia cognitivo-comportamental e a infiltração também são opções. Em crises agudas ou em casos de instabilidade da coluna, há médicos que indicam a utilização de coletes ou cintas posturais. Contudo, é preciso atenção, pois seu uso contínuo pode acarretar uma hipotrofia muscular.

Em casos muito severos, é possível que a intervenção cirúrgica seja sugerida.

Como foi dito anteriormente, as dores nas costas podem ter muitas causas. Daí vem a importância da prevenção em primeiro lugar. Antes de mais nada, busque uma vida saudável. Uma alimentação adequada e bem balanceada lhe garantirá nutrientes necessários para evitar doenças relacionadas aos ossos, como a osteoporose, por exemplo.

Para além disso, uma vida ativa, com prática regular de exercícios físicos, proporciona uma maior tonificação muscular. Esse reforço, por si só, já estabiliza toda a estrutura da sua coluna, além de trazer firmeza e proteger contra lesões dos mais variados tipos.

O sedentarismo também é um dos maiores vilões junto com o sobrepeso. Grande parte dos problemas de coluna estão relacionados com a sobrecarga imposta pelo nosso próprio peso corporal.

Atenção redobrada em relação à postura, principalmente se você exerce alguma atividade que requer muito tempo sentado ou repetição de movimentos. Se for o seu caso, busque fazer pausas a cada duas ou três horas e faça alguns minutos de alongamento. Fazendo isso, você evita outros problemas como a tendinite, por exemplo. A lombalgia está presente na vida de muitas pessoas, mas com os cuidados certos, sem dúvidas, você conseguirá contornar esse quadro. Entre em contato conosco e agende uma consulta com um de nossos especialistas.

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