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O que é glaucoma?

O que é glaucoma?

O glaucoma é tido como a maior causa de cegueira irreversível no mundo. Descubra quais são seus principais sintomas e tratamentos!

 

Mesmo sendo uma doença muito comum, diversas pessoas não sabem ao certo o que é o glaucoma e quais são seus principais sintomas. Segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde, 80 milhões de pessoas serão diagnosticadas com essa condição no ano de 2020. Essa doença é considerada a maior causa de cegueira irreversível no mundo. Daí a importância de estar atento aos primeiros sinais para que se faça o tratamento adequado.

Um dos fatores relacionados às causas é a hereditariedade. Lesões oculares, diabetes e a idade também são agentes relacionados a sua origem. Ainda que possa ocorrer em qualquer etapa da vida, indivíduos com idade a partir dos 35 anos tem uma maior propensão a desenvolver essa doença.

O diagnóstico precoce favorece o tratamento. Mas, por se tratar de uma condição assintomática no início, muitas vezes a sua descoberta se torna mais difícil. Para auxiliar na compreensão dos seus principais sintomas, neste artigo vamos elucidar quais são os tipos mais comuns, seus respectivos sintomas e tratamentos. Continue lendo e confira!

 

O que é Glaucoma?

O glaucoma é classificado como uma neuropatia, ou seja, um distúrbio neurológico que atinge o nervo óptico. Tem início quando há uma dificuldade na drenagem do humor vítreo, líquido que é produzido dentro do olho. Essa substância é responsável por manter o formato esférico dos nossos olhos. Com esse problema de absorção, ocorre um acúmulo desse elemento, aumentando assim a pressão intraocular. Assim, gera-se uma lesão que compromete a visão.

Essa pressão aumentada prejudica a circulação do sangue atrás do globo ocular. Dessa forma, as fibras que fazem a transmissão de informação entre o cérebro e os olhos vão morrendo gradualmente. Geralmente, a visão periférica é a primeira a ser afetada. Em seguida, com o desenvolver da condição, o campo de visão do paciente vai se fechando cada vez mais, podendo chegar à cegueira completa. 

Existem vários tipos de glaucoma e, de acordo com sua classificação, os tratamentos se diferenciam. Acompanhe e descubra como identificar seus principais sintomas e saiba quais são os tratamentos mais utilizados.

 

Tipos de Glaucoma

De acordo com as causas e sintomas podemos caracterizar o tipo do glaucoma. Eles se classificam de 4 formas: 

  • o glaucoma de ângulo aberto; 
  • de ângulo fechado;
  • secundário;
  • congênito.

Independente do tipo, ainda não existe uma cura definitiva para esse mal. Entretanto, com o tratamento adequado, os sintomas podem ser controlados. Confira a seguir quais são as principais características de cada um.

 

Glaucoma de ângulo aberto

É considerado o tipo mais comum. Infelizmente, sua causa é desconhecida, mas o fator hereditário é sua característica principal. Essa síndrome acontece em consequência de uma pressão intraocular no nervo óptico associada ao ângulo aberto da câmara interior. Os principais fatores de risco estão associados a casos anteriores na família, idade avançada, espessura central da córnea mais fina, hipertensão, diabetes e miopia.

Dois terços das pessoas diagnosticadas com glaucoma de ângulo aberto tem uma Pressão Intraocular (PIO) elevada. A subdivisão dessa classificação é chamada de Glaucoma por Pressão Elevada. Enquanto isso, o terço restante é caracterizado por um PIO dentro dos limites normais. A essa subclassificação se dá o nome de Glaucoma por Pressão Normal. 

Esse segundo tipo é muito comum entre asiáticos. Ao passo que, pessoas de origem africana tem maiores chances de desenvolver cegueira em casos de ângulo aberto. Também é sabido que essas pessoas tendem a desenvolver essa condição mais precocemente. 

 

Glaucoma de ângulo fechado

Também conhecido como Glaucoma Agudo, é o único tipo onde a dor é o principal sintoma. Ocorre quando existe uma obstrução abrupta da passagem do humor vítreo, causando um grande aumento de pressão ocular. Neste tipo da doença, o cristalino continua crescendo, empurrando a irís para frente e estreitando o ângulo.

Em ocorrências desse tipo é necessário ir imediatamente a um hospital. Não é comum que ocorra em pessoas jovens. A maior incidência está entre asiáticos, enquanto pessoas de origem europeia e africana costumam não ser tão afetadas.

 

Glaucoma congênito

Assim como outras doenças congênitas, esse tipo ocorre por má-formação durante o desenvolvimento embrionário. Quando constatada a condição, é necessário que haja um início de tratamento imediato. 

Entretanto, este é um tipo muito raro. Em locais onde não se faz o teste do olhinho, o diagnóstico pode acabar ocorrendo somente após os primeiros 6 meses de vida do bebê.

 

Glaucoma secundário

Por fim, o glaucoma secundário costuma se originar devido ao consumo exagerado, indevido ou por tempo prolongado de medicamentos, como colírios a base de corticóides. Pode ter causa em fatores externos também, como inflamações ou traumas por lesões. 

Doenças como catarata avançada, alteração dos pigmentos naturais existentes dentro dos olhos, hemorragias ou obstrução de vasos intraoculares também são causas prováveis.

 

Principais sintomas, tratamentos e diagnóstico

Ainda que em seu estágio inicial essa doença seja assintomática, o acompanhamento oftalmológico pode identificá-la de forma precoce. Dentre os principais sintomas, o mais comum é a perda gradual da visão periférica. Em casos de glaucoma agudo, a dor é o principal sintoma. É comum também que ocorra a sensação do aparecimento de “halos” ou contornos em volta dos objetos.

Como foi dito anteriormente, apesar de não existir ainda uma cura definitiva o tratamento se mostra bastante eficaz no controle da doença. O método mais utilizado é a aplicação de colírios. Em casos mais graves, a cirurgia a laser ou tradicional também são opções. No glaucoma de ângulo fechado também podem ser prescritas pílulas ou medicamento intravenoso para controlar a pressão.

Entre as principais formas de diagnóstico podemos citar três tipos de exames. A tonometria, que é responsável por medir a pressão dentro do olho. A Campimetria, onde é medido o campo de visão, para detectar se está havendo, ou não, uma diminuição da visão periférica. E, finalmente, a retinografia, onde é feita uma fotografia do nervo óptico. Assim, é possível fazer um acompanhamento e traçar um comparativo para verificar se há alguma alteração nos nervos.  

Agora que você já sabe o que é glaucoma e como identificar os seus diferentes tipos, faça um acompanhamento oftalmológico para garantir uma visão saudável para você e sua família. Entre em contato conosco e agende uma consulta com um de nossos especialistas.

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