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Entenda como os problemas de visão impactam no desenvolvimento escolar

Entenda como os problemas de visão impactam no desenvolvimento escolar

Os problemas de visão podem afetar bastante o desenvolvimento das crianças. Leia este artigo e descubra a importância dos exames oftalmológicos para os pequenos.

 

Todo início de ano, a atenção dos pais se foca na volta às aulas. Cadernos, lápis, mochila, uniforme, tudo para que as crianças tenham um excelente ano letivo. Porém, infelizmente, muitos acabam deixando de lado um fator indispensável para garantir um melhor desenvolvimento escolar: a saúde ocular infantil. Assim, consultas e exames oftalmológicos são negligenciados, sendo esses, opções, apenas ― e se ― a criança apresentar alguma queixa.

Como esse é um assunto muito importante para o desenvolvimento escolar e infantil, criamos este artigo. Aqui, compartilharemos um conteúdo bastante importante e que ajudará a tomar a decisão de levar os pequenos a um especialista em oftalmopediatria. Confira!

 

Os impactos dos problemas de visão na infância

Muitas pessoas não se dão conta de que a saúde visual pode comprometer a sua vida. Tanto que, no caso das crianças, geram impactos negativos no desenvolvimento delas, tanto físico quanto cognitivo.

Os olhos e a maturidade visual se formam até os sete anos. De acordo com uma reportagem da Rede Clube TV, destaca que, conforme o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), 12% das crianças em idade pré e escolar necessitam de óculos.

Assim, quando elas apresentam dificuldade para enxergar, têm, também, bloqueios em perceber o mundo à sua volta. E isso, é claro, afeta o seu desempenho escolar. Tanto que o professor acaba tendo um papel importante na descoberta de doenças oculares. Afinal, alguns sintomas se revelam na escola. Alunos sem interesse pela leitura, com resistência a acompanhar a classe, falta de atenção e inibições de aprendizado exigem atenção. Esses podem ser indícios de que a criança necessita ir a um oftalmopediatra.

É o que diz a Dra. Fernanda Petroni, especialista em oftalmopediatria aqui na CM Martins. Segunda ela, “é muito importante observar se a criança está tendo dificuldade na leitura e em assimilar as coisas. Muitas vezes, o porquê disso não é por falta de aprender, ou falta de conhecimento. E, sim, pela deficiência visual”.

Entretanto, diversos pesquisadores afirmam que o estilo de vida afeta a saúde visual. Inclusive, fora os fatores genéticos, o uso de telas de aparelhos eletrônicos está prejudicando a visão das crianças. E claro, refletindo o mau desenvolvimento escolar. É o uso de telas como celulares, computadores e televisões, em excesso. Isso está ajudando a criar uma epidemia de miopia, segundo alguns estudiosos. Essa informação vem de encontro a um documento da Organização Mundial de Saúde (OMS). Ele sugere que os pequenos que passam mais tempo ao ar livre, têm menos chances de ter o problema.

 

A importância do acompanhamento oftalmológico infantil

Conforme a OMS, cerca de 1 bilhão de pessoas, em todo o mundo, têm deficiência visual que poderia ser evitada. Na publicação, Vision 2020 the Right to Sight, a organização mostra que, principalmente em crianças, metade dos problemas visuais podem ser prevenidos ou tratados. Incluindo a cegueira infantil. Também, diz que aquelas em idade escolar, necessitam de mais atenção.

Como mostramos, o desenvolvimento infantil depende da percepção que os pequenos têm do mundo. Assim, se possuem dificuldade para enxergar, terão problemas de aprendizado. Além de sinais demonstrados na sala de aula, os pais podem, em casa mesmo, notar indícios de que os filhos necessitam de acompanhamento com o oftalmopediatra. Franzir a testa para conseguir ver o que está mais longe e dificuldade em identificar pessoas e objetos são alguns. Mas as crianças, também, podem apresentar:

  • Dispersão e dificuldade de concentração;
  • Lacrimejamento frequente;
  • Olhos avermelhados;
  • Dores de cabeça;
  • Intolerância à luz;
  • Secreção.

Então, de acordo com a Dra. Fernanda: “é importante toda criança em primeira série, pelo menos, uma vez ao ano, passar no oftalmologista e fazer um teste de acuidade visual. Ela pode ter uma deficiência nos olhos e isso acarreta mau aproveitamento escolar. Ela acaba reprovando! Sendo que é simples: basta ir a um especialista”.

A principal forma de evitar esses problemas é o acompanhamento com um profissional e a realização de exames oftalmológicos. Essa prática, desde o nascimento, permite, além de tudo, o diagnóstico precoce. E isso é de grande importância para o sucesso do desenvolvimento escolar, pois, com os olhinhos enxergando bem, será mais fácil a alfabetização e o aprendizado, de modo geral. Sem dúvidas, isso irá melhorar, inclusive, a qualidade de vida dos pequenos, além do convívio social.

 

Como funciona o acompanhamento com o oftalmopediatra

A assistência de um oftalmopediatra deve ser feita, como falamos, desde o nascimento. Para facilitar, fizemos uma “colinha” para os papais lembrarem de levar os pequenos ao médico. Então, anote isso: exames oftalmológicos devem ser feitos semestralmente, nos dois primeiros anos de vida e anualmente, em crianças de 2 a 10 anos.

O primeiro é realizado ainda na maternidade. Conhecido como “teste do olhinho”, o Teste do Reflexo Vermelho consiste em refletir uma luz vermelha, simétrica e homogênea nos olhos da criança. Se o feixe permanecer dessa cor, sinal que está tudo certo! Porém, caso prevaleça um reflexo branco, o profissional começa a investigar o problema. Além do recém-nascido, o exame deverá ser realizado, novamente, com um mês e, depois, com um e três anos.

Esse acompanhamento, desde cedo, ajuda a evitar problemas na visão. Sendo que, os principais que acometem as crianças são os seguintes.

 

Astigmatismo

É um erro refrativo que causa a alteração na curvatura da córnea. Dessa forma, todos os objetos ficam distorcidos, tanto perto quanto longe. Quando a condição se apresenta de forma assimétrica, é necessário ter uma análise melhor, pois pode ser indício de ceratocone, outra condição que afeta a estrutura corneana.

 

Hipermetropia

Nos portadores dessa condição, o globo ocular é mais achatado, ou a córnea é mais plana. Isso faz com que a imagem se forme depois da retina e seja captada de forma errada. Assim, os objetos próximos ficam desfocados. É conhecida como “falta de vista para perto”.

 

Ambliopia

É uma disfunção ligada à região cerebral correspondente à zona ocular. Quando não é estimulada, na infância, causa um déficit visual. É a famosa visão baixa ou olho preguiçoso.

 

Miopia

Nesse caso, a focalização das imagens acontece antes dela chegar na retina. Assim, os objetos distantes ficam “embaçados”, mas os próximos permanecem nítidos.

 

Todas as condições podem ser evitadas ou tratadas se diagnosticadas cedo. Por isso, não se esqueça de levar seus filhos para realizar exames oftalmológicos regularmente. Aqui na CM Martins, contamos com uma estrutura preparada para atender você e suas crianças. Entre em contato e agende sua consulta.

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