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Tratamentos para epilepsia: conheça os tratamentos adequados para evitar as crises epilépticas

Tratamentos para epilepsia: conheça os tratamentos adequados para evitar as crises epilépticas

As crises epilépticas afetam a vida de muitos brasileiros, mas é possível conviver com a doença. Leia e saiba quais os tratamentos para epilepsia disponíveis!

 

A epilepsia está presente no dia a dia de mais de 50 milhões de pessoas, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Devido a sua intensidade, uma crise epiléptica enquanto se dirige, por exemplo, pode colocar muitas vidas em risco. Para evitar situações como essa e ter um maior controle sobre outros sintomas, os tratamentos para epilepsia precisam ser seguidos à risca. 

Os primeiros registros relacionados à epilepsia datam de 3.500 anos antes de Cristo, o que faz com que essa seja uma das síndromes neurológicas mais estudadas. Apesar disso, nem sempre é possível descobrir qual é a sua verdadeira causa. 

Diversos fatores podem desencadear uma crise e os sintomas variam de acordo com a região cerebral que foi afetada. Mas, afinal, o que é a epilepsia, qual sua origem mais provável e quais são seus principais tratamentos? Continue lendo e descubra!

 

O que é epilepsia?

A epilepsia é considerada uma síndrome não-contagiosa e pode surgir de diversas formas. Nosso cérebro é dividido em regiões, onde cada uma delas é responsável por algum tipo de controle corporal. De uma forma geral, a epilepsia se trata de uma desorganização dos impulsos elétricos cerebrais. Em consequência disso, há uma hiperexcitação dos neurônios, dando origem à crise epiléptica.

Predisposição genética, má-formação do cérebro e falta de oxigenação no feto durante o parto são algumas das causas congênitas. Traumatismos cranianos e doenças neurológicas, como o acidente vascular cerebral (AVC), também podem gerar crises. Doenças infecciosas como a meningite, o HIV e a neurocisticercose, popularmente chamada de “Doença do Porco”, também podem acarretar sintomas de epilepsia. 

Dependendo do local em que ocorre essa desorganização, diferentes sintomas podem surgir. Por exemplo, se a região afetada é responsável pela comunicação entre o cérebro e os músculos, espasmos involuntários podem ser desencadeados. Da mesma forma, perda de consciência e crises convulsivas ocorrem quando a hiperexcitação afeta o sistema nervoso central. Continue lendo e entenda mais sobre os principais sintomas!

 

Os principais indicativos de uma crise epiléptica

Por vezes, os sintomas podem ser silenciosos. A pessoa pode ficar com o olhar distante e vago, incapaz de se comunicar, tendo, assim, a chamada crise de ausência. Torpor, enjôos e lapsos de atenção também são ocorrências características dessa síndrome.

No entanto, as crises convulsivas são um dos sintomas mais comuns. Espasmos musculares acontecem, atingindo um único membro ou o corpo inteiro. Perda de consciência, vômitos, diarreia e incontinência urinária podem acompanhar as convulsões. Passada a crise, é comum que uma confusão mental tome conta, fazendo com que a pessoa tenha dificuldades em explicar ou lembrar exatamente o que aconteceu. 

Infelizmente, muitos preconceitos pairam sobre a epilepsia. Um dos mitos mais comuns é o de que devemos segurar a língua da pessoa, para que ela não a engula durante a crise. Outro mito é o de colocar objetos dentro da boca para que não se morda a língua. Entretanto, jamais faça isso. Nesse momento, movimentos involuntários fazem com que a pessoa morda, podendo machucar alguém ou quebrar algum dente.

Colocar a pessoa de lado durante a convulsão para que não se engasgue com a própria saliva ou vômito, e afastar objetos que possam cair sobre ela são os procedimentos sugeridos por especialistas. Além disso, é aconselhável colocar um apoio embaixo da cabeça e abrir as roupas para facilitar a entrada de ar.

 

Os tratamentos disponíveis para epilepsia

Algumas vezes, as crises epilépticas têm remissão total, de forma natural. Contudo, por via de regra, é aconselhado que se inicie um tratamento para epilepsia a partir da segunda crise diagnosticada. Quando seguido corretamente, o tratamento é capaz de conferir um controle adequado dos sintomas, trazendo uma melhor qualidade de vida ou, até mesmo, a cura da síndrome.

Segundo estatísticas, até 70% dos pacientes diagnosticados com epilepsia tem uma boa resposta aos medicamentos, apresentando controle dos sintomas. O que garante maior segurança para que o indivíduo possa  dirigir, pedalar, manusear objetos ou realizar outras tarefas delicadas, sem o medo de ter uma crise.

Atualmente o tratamento consiste em 3 abordagens diferentes, que variam de acordo com o quadro clínico e tipo de sintoma. Necessitam de acompanhamento médico e, normalmente, são de longa duração. Os métodos utilizados são a dieta, os medicamentos e em casos mais agudos, o procedimento cirúrgico.

A dieta mais indicada para casos de epilepsia, principalmente em crianças e adolescentes, é a Dieta Cetogênica, que é rica em gorduras, moderada em proteínas e pobre em carboidratos. Esse tipo de padrão alimentar favorece a produção de corpos cetônicos durante a digestão. Isso faz com que cérebro os utilize como combustível no lugar dos açúcares provenientes dos carboidratos, controlando as crises.

O tratamento por meio de medicamentos é a abordagem mais comum. Todavia, não há uma ação imediata. É fundamental que os horários e as doses sejam respeitadas. A medicação visa tratar os sintomas e controlar as crises e são remédios fortes, que podem causar efeitos colaterais, como sonolência, náuseas e tonturas. Por isso, o acompanhamento de um neurologista é de suma importância.

Mulheres com intenção de engravidar precisam ajustar a medicação para evitar que reações adversas causem a má-formação do feto. Da mesma forma, um nutricionista poderá sugerir e acompanhar algum tipo de suplementação vitamínica para que não haja desgaste dos ossos, assim como auxiliar na indicação de uma dieta mais adequada.

Por fim, em casos mais agudos, onde mesmo com medicamentos os sintomas não são controlados, indica-se procedimento cirúrgico. Através do exame de eletroencefalograma, identifica-se onde é o foco da lesão no cérebro. A partir daí, com o bisturi, são feitas incisões para que os impulsos elétricos não sejam difundidos pelo corpo.
Fique atento aos sintomas e não hesite em procurar ajuda médica ao primeiro sinal dessa síndrome. Tratamentos para epilepsia estão disponíveis e podem garantir uma boa qualidade de vida. Agende uma consulta conosco e converse com nossos especialistas!

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