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Pólipos uterinos: conheça os sintomas, as causas e os tratamentos

Pólipos uterinos: conheça os sintomas, as causas e os tratamentos

Pólipos uterinos são pequenas formações originadas do crescimento celular irregular no endométrio. Sintomas vão de cólicas intensas até infertilidade. Saiba mais!

 

O sangramento irregular é um dos grandes indícios dos pólipos uterinos. Também chamados de pólipos endometriais, as formações são como pequenos cistos na parede do útero. Na maior parte dos casos, ele não evolui para outras doenças, mas é necessário que o distúrbio seja acompanhado por um ginecologista. No texto de hoje, você vai conhecer os sintomas, as causas e os possíveis tratamentos para o pólipo!

 

Aprenda como surgem os pólipos uterinos

Os pólipos aparecem devido a um crescimento irregular das células do endométrio, tecido que reveste a parte interna do útero. As lesões que se formam são como pequenas verrugas.

As origens não são plenamente conhecidas, mas o que se sabe é que, em geral, eles surgem  pelas flutuações nos níveis hormonais, sobretudo do estrogênio. Outros fatores que contribuem para o aparecimento deles é o uso do remédio tamoxifeno para tratamento de câncer de mama, hipertensão, obesidade e histórico familiar.

Por isso, mulheres que têm grandes oscilações da substância química, além de menstruação irregular e sangramento fora do ciclo, devem estar atentas e fazer acompanhamento ginecológico periódico. Esses são alguns dos sintomas que vamos tratar no próximo tópico. Continue a leitura!

 

Fique atenta aos sintomas do pólipo uterino

O início dos pólipos pode ser assintomático. Porém, alguns sinais que o corpo envia são importantes para suspeitar da existência deles no útero, como:

  • Sangramento irregular e fora dos dias de menstruação ou na pós-menopausa;
  • Dificuldade para engravidar, perdas gestacionais ou infertilidade;
  • Perda de sangue durante relações sexuais;
  • Cólicas e dores abdominais fortes;
  • Ciclo menstrual irregular.
 

Conheça as formas de diagnóstico

A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasco) encomendou uma pesquisa com o Instituto Datafolha para conhecer os hábitos das mulheres. De acordo com o estudo, 80% das mulheres consultadas têm o costume de ir ao ginecologista, sendo 43% pelo menos uma vez ao ano e 24% a cada seis meses.

Esse dado é muito importante. É com as consultas e os exames preventivos que o diagnóstico do pólipo é feito, principalmente nos casos assintomáticos.

Na maior parte dos casos, a massa é detectada em uma ultrassonografia transvaginal. O dispositivo é inserido na vagina para capturar imagens do útero, trompas, ovários e colo do útero. O exame é feito, preferencialmente, entre o 6º e o 12º dia do ciclo.

Outro exame utilizado é a histeroscopia diagnóstica. Nesse caso, uma pequena câmera acoplada a uma fina haste grava e transmite imagens de dentro do útero. O mecanismo permite a visualização das estruturas endocervicais, da vagina e do próprio órgão.

 

Compreenda como pode ser feita a retirada dos pólipos

Após os acompanhamentos, exames e conversa com o médico, é hora de fazer a remoção, se você decidiu por ela. A histeroscopia cirúrgica (agora não mais diagnóstica) entra em ação para fazer a retirada das células sobressalentes que deram origem ao pólipo uterino. As estruturas menores podem ser removidas com pinça, enquanto as maiores passam por uma alça diatérmica, que retira e cauteriza, evitando hemorragias. É um procedimento relativamente simples, que não gera cortes e pontos, mas a paciente precisa ser anestesiada.

É possível o uso de medicação hormonal para a diminuição do tamanho do pólipo. Porém, é uma solução a curto prazo, pois eles tendem a crescer quando o tratamento é interrompido.

Quando a intervenção cirúrgica é escolhida, os pólipos removidos são levados para uma análise laboratorial. Você vai entender a importância da biópsia a seguir.

 

Entenda a importância da biópsia

A biópsia é um exame diagnóstico que avalia a presença de células cancerígenas ou outras doenças. É muito raro que um pólipo, um tipo de tumor benigno, se torne maligno, cerca de 1% a 3% das vezes. Porém, como ele é uma lesão em uma parte sensível do corpo, é importante que esse rastreamento sempre seja feito.

 

Pólipos e gravidez: saiba as consequências

Pacientes que desejam engravidar e descobrem a existência de pólipos uterinos devem optar pela retirada deles antes que ocorra a fecundação. Isso porque essa estrutura dentro do útero pode impedir a fixação do óvulo fecundado ou causar perdas gestacionais.

Nos casos em que a gravidez acontece mesmo com a presença do pólipo endometrial, é ainda mais importante manter o acompanhamento médico e relatar quaisquer desconfortos e sangramentos.

Não há como prevenir o aparecimento dos pólipos uterinos. Por isso é indispensável a consulta anual com ginecologista e o conhecimento do próprio corpo, para perceber os sinais. Existe outra doença ligada ao endométrio, que atinge cerca de 7 milhões de mulheres: é a endometriose. Leia o nosso artigo e conheça os sintomas!

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