Principal forma de prevenir a tuberculose em crianças, a BCG (Bacillus Calmette-Guérin), ou “vacina da cicatriz”, é uma importante aliada na manutenção da saúde infantil. De acordo com o calendário de vacinação do Ministério da Saúde essa imunização deve ser feita o quanto antes.
A recomendação é que a vacina seja aplicada ainda na maternidade, na primeira visita da criança ao serviço de saúde ou, no máximo, até os 5 anos de idade.
As contraindicações são para recém-nascidos prematuros, que vêm ao mundo com menos de dois quilos, e também para bebês de mães que usaram medicamentos que possam causar imunodepressão (problema no sistema imunológico) do feto durante a gestação.
A dose da BCG é única, e protege as crianças das formas mais graves da tuberculose, como a miliar (em que as bactérias estão disseminadas na corrente sanguínea, provocando lesões em diferentes partes do corpo, e não só no pulmão) e a meníngea (que afeta o sistema nervoso central).
O que é a vacina BCG?
A BCG é aquela vacina que deixa uma marquinha no braço direito. Dias ou semanas após a aplicação, um nódulo avermelhado poderá surgir e se tornar uma ferida. Mas não é preciso se assustar com isso.
Não é necessário colocar produtos, medicamentos ou curativos, pois trata-se de uma resposta esperada e normal à vacina. A recomendação é apenas lavar a região com água e sabão neutro até cicatrizar.
Havia uma crença de que a ausência da cicatriz/marca era sinônimo de falta de proteção, de que a vacina não tinha efeito.
No entanto, estudos recentes divulgados pela OMS (Organização Mundial da Saúde) demonstraram que a não aparição da cicatriz não está relacionada a falta de proteção e que não há evidências de qualquer benefício na repetição da vacinação BCG na prevenção da tuberculose.
A vacina é segura?
Toda vacina pode gerar eventuais reações, como febre e dor local, mas os benefícios da imunização são muito maiores que os riscos dessas reações temporárias. Esse tipo de medicação é segura, quando aplicada por profissionais da área.
No Brasil, as vacinas são avaliadas e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão vinculado ao Ministério da Saúde, que monitora permanentemente a segurança do produto.
Como a vacinação atua no corpo?
Para quem acredita que a vacina pode fazer algum mal, o Ministério da Saúde explica em quatro passos como esse medicamento atua no corpo humano, evidenciando a sua importância e eficácia. Veja abaixo:
- Quando uma pessoa é infectada pela primeira vez por uma substância estranha ao organismo, o sistema imunológico produz anticorpos (substâncias que atuam como defensoras no organismo) para combater o invasor;
- Essa produção não é feita na velocidade suficiente para combater a doença, já que o sistema imunológico não conhece aquele invasor. Por isso, a pessoa fica doente;
- Se aquele organismo invadir o corpo novamente, o sistema imunológico produzirá anticorpos em velocidade suficiente para evitar que a pessoa fique doente uma segunda vez. A essa proteção, dá-se o nome de imunidade;
- A vacina gera imunidade. Com as mesmas substâncias que geram a doença, mas enfraquecidas ou mortas, a vacina ensina e estimula o sistema imunológico a produzir os anticorpos que levam à imunidade.
Previna-se!
Nós, do CMM – Centro Médico Martins, contamos com uma equipe de Pediatras prontos para esclarecer dúvidas, realizar consultas e acompanhar com os pais o processo para que o sistema imunológico da criança seja fortalecido através da vacinação.
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