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Sangramento no início da gravidez: saiba quando se preocupar

Sangramento no início da gravidez: saiba quando se preocupar

Sangramento no início da gravidez nem sempre está relacionado à gestação. Porém, alguns casos exigem atenção, pois afetam a saúde da mãe e do bebê. Leia o texto!

 

Sangramento no início da gravidez deixa as mulheres bastante preocupadas pelo medo de um aborto. No entanto, vários fatores que causam a perda de sangue não estão ligados diretamente ao bebê que está chegando. Como é difícil fazer essa diferenciação sem os exames, é importante que as grávidas procurem imediatamente orientação médica sempre que perceberem algum tipo de hemorragia. No artigo de hoje, conheça razões para esse quadro!

 

10 motivos para sangramento no início da gestação

O primeiro trimestre da gravidez é cercado de descobertas e, muitas vezes, insegurança. É claro que sangramento não é o cenário ideal, pois logo imaginamos que o bebê está em risco. Entretanto, você vai ver que alguns motivos dessa lista não estão ligados ao feto, como a hemorroida. Mesmo assim, só o diagnóstico médico é capaz de fazer a diferenciação, ok?

 

1. Implantação do óvulo no útero

A nidação, processo de fixação do óvulo fecundado no útero, pode causar pequenos sangramentos. Isso acontece porque, ao aderir ao endométrio, a formação provoca uma descamação. Essa parte do desenvolvimento embrionário costuma ser indolor e é completamente normal.

Muitas mulheres não sentem ou não percebem que a perda de sangue foi relacionada a isso. Contudo, aquelas que estão tentando engravidar ficam mais atentas aos sinais e podem se assustar.

 

2. Relação sexual

Não é raro que grávidas descubram uma perda de sangue após relação sexual com penetração. Em princípio, o sangramento ocorre em razão do aumento da vascularização da área. Mas, se estiver acompanhado de dor e de uma quantidade razoável do líquido, é hora de procurar o médico.

 

3. Pólipo

Os pólipos são pequenas formações causadas pelo desenvolvimento irregular do endométrio. A presença deles no útero pode causar hemorragia. No primeiro trimestre da gravidez, é essencial acompanhar o crescimento das lesões, pois são capazes de provocar um aborto. Inclusive, as mulheres que estão planejando uma gravidez são orientadas para a retirada dos pólipos. Assim, eles não interferem em gestações vindouras.

 

4. Lesões

Lesões no canal vaginal ou na vulva também ocasionam perda de sangue. Apesar do susto do sangramento no início da gravidez, elas não afetam a gestação. Os médicos são capacitados para encontrar a origem desse problema e tranquilizar a futura mamãe.

 

5. Infecção urinária

A infecção urinária é um quadro muito comum de acontecer com as grávidas, devido a mudanças fisiológicas que ocorrem durante o período. O Ministério da Saúde aponta que 15% a 20% das gestantes vão passar por esse problema. No entanto, o distúrbio não deve ser ignorado. Isso porque ele é capaz de ocasionar aborto espontâneo ou gerar problemas no desenvolvimento do feto.

 

6. Hemorroida

Assim como a infecção urinária, a hemorroida também é frequente nas grávidas. O inchaço e inflamação das veias do reto ocorre em razão do aumento da pressão gerada pelo peso na região pélvica.

Nesses casos, a lesão está no ânus. Mas nem sempre a grávida se dá conta disso. Então, é importante que haja uma consulta médica, para que os perigos para o bebê sejam descartados e as causas sejam tratadas da forma correta.

Agora, vamos falar de perdas de sangue que estão diretamente ligadas à gestação. Continue a leitura!

 

7. Descolamento ovular

Essa condição ocorre quando um hematoma entre a placenta e o útero se forma com o descolamento do óvulo da parede do órgão. A quantidade de sangue aprisionado pode ser absorvida pelo organismo. Porém, em alguns casos, ela causa dor abdominal, sangramento vaginal e, talvez, atrapalhe o andamento da gravidez.

Esse transtorno também é chamado de descolamento do saco gestacional, que é diferente do descolamento de placenta. Quando há uma separação desse órgão, que é responsável por alimentar e proteger o feto, o bebê é prejudicado na absorção de nutrientes e oxigenação. Entretanto, esse é um problema mais visto do segundo trimestre em diante.

 

8. Placenta prévia

A placenta prévia é caracterizada pelo seu desenvolvimento na parte inferior do útero e por causar sangramento no início da gravidez. Essa posição é bastante comum nas primeiras 12 semanas de gestação. Mas ela deve se deslocar para a parte superior do útero até o momento do parto. Além da perda de sangue, a placenta de inserção baixa, como também é conhecida, pode inviabilizar o parto normal e levar ao parto prematuro.

 

9. Gravidez ectópica

A gravidez ectópica acontece quando o óvulo fertilizado é implantado fora da cavidade uterina. Infelizmente, o embrião não consegue sobreviver para além da 16ª semana nessas condições. Além disso, quando há a ruptura de algum órgão, como a trompa, ela causa dor e hemorragia na grávida, o que pode ser fatal se não tratada a tempo.

 

10. Perda gestacional

O aborto é uma das maiores preocupações de uma mãe durante a gravidez. Nos casos de ameaça de perda gestacional, ainda é possível reverter o quadro com medicamentos e repouso. Porém, há possibilidade do sangue ser de um aborto que já está em curso, seja ele completo ou incompleto.

Existem vários motivos que causam sangramento no início da gravidez. Mesmo em casos não relacionados à gestação, é importante procurar um obstetra para que as causas mais graves sejam descartadas. Além disso, é importante que a mulher cuide da sua saúde durante toda a fase. Se você está grávida ou é uma tentante, precisa ficar por dentro do pré-natal. Leia o nosso texto e saiba quando o ultrassom deve ser feito!

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